AS FRONTEIRAS HÍBRIDAS DA ÁFRICA PÓS-COLONIAL

Autores

  • Maria Laura Muller da Fonseca e Silva

Palavras-chave:

LITERATURA AFRICANA, CRÍTICA PÓS-COLONIAL., DISCURSO IDENTITÁRIO, HIBRIDISMO CULTURAL.

Resumo

Os objetos de estudo deste artigo são os recém-editados romances africanos “Teoria Geral do Esquecimento” (2012), do escritor angolano José Eduardo
Agualusa, e A confissão da leoa (2012), do moçambicano Mia Couto, que foram analisados a partir de uma metodologia que envolveu análise crítica, interpretação dos dados e leitura bibliográfica. As narrativas, dentre outros aspectos, por possuírem protagonistas que, de certo modo, estão exiladas ou isoladas e são estrangeiras/assimiladas, abordam fronteiras supostamente intransponíveis (a casa, em Teoria Geral do Esquecimento, e a aldeia, em A confissão da leoa), refletindo a relação conflituosa entre o eu e o outro, a problemática questão da alteridade e a possibilidade/impossibilidade de troca de experiências. Os romances contribuem para a discussão acerca do discurso identitário nacional de Angola e Moçambique no contexto pós-colonial, cruzando, em hibridismo cultural, a identidade e a alteridade, o familiar e o estrangeiro, a tradição e o universal. 

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Publicado

2019-02-14

Como Citar

e Silva, M. L. M. da F. (2019). AS FRONTEIRAS HÍBRIDAS DA ÁFRICA PÓS-COLONIAL. Jornal Eletrônico Faculdades Integradas Vianna Júnior, 5(1), 13. Recuperado de https://jornaleletronicofivj.com.br/jefvj/article/view/505